Caros amigos e leitores;
cabei de adoptar mais um inimigo.
Não quero dizer com isso que possuo uma colecção deles, mas tal como toda a gente, creio eu, é-nos benéfico enquanto humanos, ter alguém que consideremos, piores que nós, repleto de defeitos e indigno de pertencer ao nosso círculo de amigos… (Isto é só fogo de vista. Não destilo todo este ódio visceral).
Pera aí pá. Quando começas e teclar acabas por fugir ao tema que aqui te trouxe e a misturar alhos com bugalhos. Respira fundo e recomeça!!!!
Pois bem, existe um parasita horrível que a partir de agora, fará parte da minha colecção de inimigos e tem como nome PULGA. (Não sei se repararam mas inclui o parasita no mesmo nível dos agraciados com o meu ódiozinho de estimação).
A minha propensão para apanhar pulgas onde quer que seja é quase felina – tenho um gato em casa, daí a comparação.
Será que estes sem-abrigo (esporádicos) vêem em mim local ideal para assentar arraiais ou simplesmente têm bom gosto e apreciam estas ainda apetitosas carnes que, não querendo ser narcisista, ainda vão despertando algum interesse (esta é para rir, não sei se se deram conta).
Dá-me que pensar.
Devido à sua carreira profissional, em contacto constante, com todo o tipo de pessoas, a minha cara-metade, ultimamente, depara-se com pruridos enervantes e vermelhidões (infelizmente não têm a ver com o Benfica) bastante assinaláveis.
Logo ela que tem horror a todo o tipo de bicheza (entenda-se parasitas) e vai daí toca de mudar a roupa toda das camas, encafuar tudo na máquina de lavar, fazer uma enorme barrela nos quartos e restantes divisões e… Eh pá… Alto aí! Não será que o gato também as tem, sendo, eventualmente, por esse motivo, difícil de elas desaparecerem? Assim sendo, foi o bicho contemplado com uma coleira anti-pulgas, adorno que imediatamente rejeitou, servindo-nos de alternativa o já célebre “Frontline”, passe a publicidade.
Coitada, também a patroa anda desesperada com as babas e a comichão que a atormentam. Todas as épocas de verão se transformam no mesmo fado. (De notar que não pretendo dizer que as pessoas que ela trata sejam inimigas da limpeza. Trata-se sim de um caso natural).
Enquanto me dedico a este espaço e tempo de bloguista (será que inventei um termo novo) estou a ficar cheio de comichão e a coçar-me desalmadamente. (Isto serviu somente para vos por igualmente a coçar, se forem impressionáveis).
Esperando tenham conseguido, também, um inimigo figadal…
PS: Já verifiquei e, fisicamente, não tenho pulgas atrás da orelha.
Um forte abraço e umas belas coçadelas
Citrus Sénior
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