Caros amigos e leitores;
ma vez mais, cá estou eu para vos dar a conhecer as andanças do dia transacto próximo (Oh pá, deixa-te de tretas e redondéis e diz logo “Ontem”).
À semelhança do clube Minhoto (Sporting Clube de Braga) que ontem provou em campo que, na Europa, em nada é inferior a tantos outros que tentam o seu lugar ao sol, também nós, grupo de amigos, nos digladiámos com um belo queijo do Fundão, que apesar da luta que nos proporcionou, acabou por claudicar e ficar rendido ao nosso apetite. Resumindo.. Comecei-te, ameei-te e acabei-te. Foi um ar que lhe deu. Marchou que foi um mimo.
Mas voltando ao Braga, que foi o motivo da nossa “reunião”, ontem mesmo, e por mérito próprio, deu um passo de gigante para a sua continuação na elite do futebol. Os meus sinceros parabéns.
Pois bem, imbuídos pelo sentimento patriota de vermos um dos nossos ganhar ao “inimigo”, a reunião foi consumada (se é que era necessário algum motivo) e tivemos então oportunidade de degustar mais um belo queijinho da zona do Fundão (também ele, o Fundão é claro, na zona geográfica da Pastinaca, lembram-se?) e também ele (agora falo do queijinho), oferta do casal Piedade/Manuel Gonçalves (que nunca lhes doam as mãos para continuarem a trazer-nos o saboroso produto lácteo).
Como não poderia deixar de ser, a sua degustação deixava prever que o mesmo fosse regado com uma “à altura” representação de Baco. O único motivo é que não queríamos que alguém se engasgasse e sufocasse (estão a ver, não estão? Bela desculpa). Outros também houve que optaram pela “douradinha” porque antecedendo o Queijinho, marcharam umas “sandochas” de saboroso presunto.
A marcha foi tal que, lá mais para o final, houve quem tivesse de recorrer à “bóia de salvação” denominada de água das pedras, mas isso são contas de outro rosário que não vos darei a conhecer apesar do vosso visível interesse em saber as “cusquisses”, que eu bem vos conheço e sei como a coisa se passa. Resta-vos adivinhar e terminarem, por moto própria, a história. Mas não sejam mal pensantes que a “coisa” resultou somente de uma malfada indisposição.
Sem mais delongas, vou entretanto entrar em estágio, porque logo temos o “Sportem” (desculpem lá, mas não resisti) e não sei o que se passará, isto é claro, a nível gastronómico-báquico.
PS: Reparem só na limpeza do corte do belo espécime. Não é para gabar mas trata-se de arte aplicada, aqui pelo vosso amigo. Está uma beleza.
Um forte abraço deste vosso
Citrus Sénior
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