Caros amigos e leitores;
al como o título faz entender hoje não será um dos normais dias da minha vida, ou talvez sim, a saber iremos.
Aconselhado pelo meu fiel travesseiro e refrescado por uma janela entreaberta, pela noite dentro (continua uma brasa, este tempo), fui-me dado a efectuar um exercício de raciocínio retrospectivo (será um pouco raro mas também sou dado a essas coisas). Ia tudo decorrendo no “normal porreirismo” como é apanágio do “normal portuga”, quando eis que..
- “Eh pá, dá-me a séria impressão que desde há um par, alargado, de dias a esta data, alguém me está a tentar fazer sair do sério. Ná isso é ideia tua pá. Simplesmente mania da perseguição (cochichavam-me e aconselhavam-me os meus botões)”.
Desconfiado que sou, não quis acatar os sábios conselhos e eis-me novamente em reflexão.
- “Caramba pá… Não fui eu que me ausentei. Não fui eu que cheguei após esssa breve ausência. Mesmo assim sendo ainda “cospem” bocas? Estão à espera de quê? Vassalagem? Reconhecimento?
Se assim for o caso, façam por isso porque os bons predicados não se compram, conquistam-se. Resumindo o dinheiro não compra tudo!!! É chato mas trata-se de uma realidade.
Entretanto caí em mim e tudo foi amaciado: - “Não ligues pá. A criatura está velha, quase ninguém lhe liga… Das duas uma – ou está senil (a idade não perdoa) ou o Alzheimer voltou a atacar. Ainda se fossem “bocas” inteligentes!!! Ah é verdade a inteligência também se não compra…
Acatando os ensinamentos católicos, apostólicos, romanos (apesar de não praticados com assiduidade), herdados pelos meus pais, um pensamento em mim surgiu: - “Perdoai-lhe meu Deus porque não sabe o que faz”. Realmente assim deveria de ser, o chato é a prática, que normalmente segue o caminho inverso aos ensinamentos e ás boas maneiras. Caramba pá, sou de carne e osso e “quem se não sente não é filho de boa gente”.
Contudo ao dar uma volta no colchão, a minha mão encontra e toca a da minha cara metade e tudo, num ápice, foi ultrapassado. Para vossa informação, ela tem em mim o efeito de um calmante extra forte e toda esta bílis e “ressabiamento” (desta vez segui as normas do novo acordo ortográfico a adoptei este estrangeirismo) foram ultrapassados.
Fico contudo na expectativa e esperando e aspirando que cenas baixas, do género do atrás referido, se não voltem a passar.
Esperando me perdoem por este desabafo, não quis contudo deixar de expor, em público, os meus sentimentos, dado que nunca me escondo quando tenho algo a dizer (essas atitudes deixo-as aos ratos e aos cobardolas).
Um conselho deixo a quem é aqui retratado, - se for minimamente inteligente “ter-lhe-à servido o chapéu” -:
Se tiver algo a dizer-me, agradecia o fizesse de frente, como as pessoas de bem fazem, porque como sabe e sei que sabe, encontro-me quase todos os dias no mesmo sítio.
PS: Caros amigos e leitores, tudo isto não passou de um post que tenta fazer uma critica mas a coisa saiu-me assim pró zangado, de mal com a vida, tipo toda a gente me deve e ninguém me paga. Acho que já perceberam o conceito da coisa. Assim sendo não me julguem muito mal, mas teve que ser.
Um forte abraço deste vosso
Citrus Sénior
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