As Mães tratam, protegem e lutam toda a vida por e para os seus filhos, cada fracção de segundo, desde que têm a felicidade de os ter, até ao último momento de lucidez, ao último suspiro. Desde a altura que concebem, para elas, todos os dias são o dia do(a) filho(a). Quantas vezes nós filhos, por motivos fúteis, de pequenas questiúnculas ou desentendimentos, somos levados a esquecer este dia. Tudo se esquece?
Os cuidados, carinhos, educação, cada segundo da relação filial, desaparece?
Entendo também que não deveria de existir um DIA da MÃE específico, dado que isso minimiza o verdadeiro papel da Mãe, que é e deveria sempre ser, todos os dias.
A existência de dias assim, (dedicados a…), são meramente para uso comercial e são aproveitados como tal. Uma pequena lembrança serve por vezes como uma borracha, com a qual podemos apagar alguns erros ou faltas cometidas durante o ano.
Todavia estou certo, para além de tudo o resto, que a mulher foi bafejada com esse Dom Divino que é o de procriar, para além de, e muitas vezes, do sacrifício de zelar e levar a sua família a bom porto.
Por essa mesma razão gritarei bem alto que: A TODAS AS MÃES HÁ QUE VENERÁ-LAS NÃO SÓ HOJE, MAS TODOS OS DIAS DAS NOSSAS VIDAS.
Queria ainda dedicar-lhes um poema de Drummond de Andrade, que considero ser um dos expoentes máximos no tocante a hinos dedicados a Todas as Mães
Em particular para a minha, do meu filho, da minha esposa e em geral a todas as Mães do mundo, com carinho e respeito, deste vosso
Citrus Sénior
Sem comentários:
Enviar um comentário