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FEIRA da SAÚDE – Rio de Mouro

cartaz feira da saudeCaros amigos e leitores. Foi-me enviado pelo nosso  Presidente da Junta o cartaz (anexo) com a divulgação do assunto em epígrafe. Em virtude de estar consciente que nem sempre as mensagens ou acções promovidas pela Junta, chegam a todos os fregueses, vou passar a divulgar matéria que julgue ser de interesse dos meus caros amigos.

Assim sendo …






Citrus Sénior

BINO versus MARLENE

guerra-de-sexos O transformismo é um termo empregue para se referir pelo geral a pessoas de sexo masculino que ocasionalmente adoptam os modismos culturais (maquilhagem, vestimenta, expressões, giros linguísticos) que convencionalmente são assinados ao sexo contrário. Isto pode ou não estar relacionado com a identidade sexual. Muitas culturas incluem esta prática como uma expressão artística, como é o caso do teatro kabuki japonês, ou os actores masculinos que representavam papéis femininos na ópera tradicional chinesa, assim como também se costumava fazer no antigo teatro de alguns países da Europa.10052010307

Se olharmos a questão somente sob este aspecto, compreendê-la-emos apenas como uma simples prática de indivíduos de um determinado sexo que se portam como se do outro sexo fossem, por meio de uma transformação ou, às vezes, uma indefinição, ou ainda, uma ambivalência dos géneros masculino e feminino. Se olharmos por este aspecto único, acabaremos por compreender erroneamente o fenómeno, dando margem a um entendimento estereotipado e reducionista.

Hoje trago ao vosso conhecimento o Bino e a sua ambivalência “Marlene”. O Bino mais não é que um concidadão da Rinchoa que por motivos vários, os quais não tenho direito de aqui expor, se viu “obrigado” a adoptar a “Marlene” como veículo de fuga a todas as contingências e entraves na vida, que não tem sido parca em lhe criar obstáculos, os quais, ele afortunadamente, tem vindo a ultrapassar e sempre com um sorriso na cara. Homem humilde, trabalhador e de bom trato, que apesar das suas muitas necessidades não se furta em ajudar quem dele necessita. Para além de uma pequena reforma que usufrui, compõe o seu pecúlio mensal com alguns “biscates”, não deixando de ser uma personagem dos sete ofícios.

A Marlene para além da sua transformação enquanto entidade sexual, também o é enquanto indivíduo da sociedade fazendo o Bino mais falador, mais exteriorizado e, porque não, mais aceite. Ao princípio creio que de um modo jocoso e de complacência, se é que ele alguma vez dela precisou, a Marlene foi sendo aceite. Hoje ao vermos a coragem, digo coragem porque não são todos os que assumem em sociedade as suas “taras” ou “fetiches”. Naturalmente que não poderei ser taxativo nessa apreciação, dado que, o Bino tal como é comum falar e também por ele mencionado, “não bate completamente bem”.

10052010306 A Marlene para além dos sorrisos que nos faz ter aquando da sua presença e com as suas tiradas espirituosas, espantou-me, de uma forma muito positiva, enquanto artista popular ao interpretar alguns temas com letras de sua autoria e executando um órgão/piano electrónico.

Espontaneamente conseguiu juntar, primeiro como público céptico e jocoso e depois como apreciadores e aceitantes das suas potencialidades enquanto artista, uma dúzia de pessoas que não se furtaram em o aplaudir e acompanhar nas suas músicas cantando o refrão e seguindo o ritmo com palmas e braços levantados.

Não poderei deixar de referir que este mini espectáculo teve lugar n’O Cantinho, cujo proprietário, o Júlio, já desde há muito tem sido um benfeitor para o Bino permitindo-lhe ainda esta pequena extravagância.

Por razões óbvias, abstenho-me de aqui colocar fotografias do Bino, limitando-me a mostrar a Marlene.

 

Citrus Sénior

Sua SANTIDADE BENTO XVI em Lisboa

bentoxvi_d Portugal teve ontem o privilégio de ser anfitrião de Sua Santidade o Papa Bento XVI, que nos honrou com a sua presença em Lisboa, onde teve oportunidade de celebrar Missa.

Tal como muitos outros, também eu me coloquei no passeio da avenida da Liberdade para O poder saudar e tentar obter algumas fotos, que felizmente consegui, aliadas a outras que me foram dadas por amigos e colegas e de outros pontos da cidade.

Começo por transcrever a Biografia de Sua Santidade para que possam fazer uma ideia de Sua vida

BIOGRAFIA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.

Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.

Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.

Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».

Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.

A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».

Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.

A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.

Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.

Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.

Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».

No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Relatório sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.

Todos os direitos reservados à Libreria Editrice Vaticana.

 

Fotos tiradas na Avenida da Liberdade

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Na rua Augusta

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Altar onde Sua Santidade celebrou Missa

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Citrus Sénior

PARABÉNS BENFICA

Sem comentários mas com muito orgulho por fazer parte da enorme família BENFIQUISTA.
Símbolo Benfica   CAMPEÃO 2009 / 2010
benfica
Citrus Sénior

DIA DA MÃE? Porquê?

As Mães tratam, protegem e lutam toda a vida por e para os seus filhos, cada fracção de segundo, desde que têm a felicidade de os ter, até ao último momento de lucidez, ao último suspiro. Desde a altura que concebem, para elas, todos os dias são o dia do(a) filho(a). Quantas vezes nós filhos, por motivos fúteis, de pequenas questiúnculas ou desentendimentos, somos levados a esquecer este dia. Tudo se esquece?

Os cuidados, carinhos, educação, cada segundo da relação filial, desaparece?

Entendo também que não deveria de existir um DIA da MÃE específico, dado que isso minimiza o verdadeiro papel da Mãe, que é e deveria sempre ser, todos os dias.

A existência de dias assim, (dedicados a…), são meramente para uso comercial e são aproveitados como tal. Uma pequena lembrança serve por vezes como uma borracha, com a qual podemos apagar alguns erros ou faltas cometidas durante o ano.

Todavia estou certo, para além de tudo o resto, que a mulher foi bafejada com esse Dom Divino que é o de procriar, para além de, e muitas vezes, do sacrifício de zelar e levar a sua família a bom porto.

Por essa mesma razão gritarei bem alto que: A TODAS AS MÃES HÁ QUE VENERÁ-LAS NÃO SÓ HOJE, MAS TODOS OS DIAS DAS NOSSAS VIDAS.

Queria ainda dedicar-lhes um poema de Drummond de Andrade, que considero ser um dos expoentes máximos no tocante a hinos dedicados a Todas as Mães

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Em particular para a minha, do meu filho, da minha esposa e em geral a todas as Mães do mundo, com carinho e respeito, deste vosso

Citrus Sénior