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EDUCAÇÃO OU TALVEZ NÃO - II

Em virtude de haver leitores que se queixaram do facto de ser difícil a leitura do recorte, passo agora a disponibilizá-lo divido em três partes e, creio eu, com maior facilidade de leitura.

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Citrus Sénior

EDUCAÇÃO OU TALVEZ NÃO

Binder1Recebi hoje mesmo e via e-mail este recorte de um jornal ou revista que não pude identificar mas que, atendendo à sua relevância, passo a publicar visto ver, nele reflectido, um assunto muito sério do nosso (deles) futuro.

Uma frase me vem à mente e retracta na perfeição esse sentimento: “Mais do que deixar um Mundo melhor para os nossos filhos, importa deixar Filhos melhores para o nosso mundo”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Citrus Sénior

O Mundo é VERMELHO

Será isto uma euforia de felicidade?

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Os marcianos são verdes, mas o planeta deles, como todos sabem, é Vermelho.

Hoje acordei com a sensação de que estava em Marte. Aos poucos a “alucinação” foi caindo e fui-me dando conta que continuava na Terra. Como sempre. Mas ela estava especialmente bonita, toda vermelha.

O vermelho é a cor mais linda do arco-íris, o máximo que os nossos olhos alcançam. É o limite até onde se pode conseguir ver. O nosso espectro visual vai do violeta até ele. A partir daí, é o que se costuma chamar de sobrenatural.

A simbologia da cor vermelha é marcada por dois factos elementares: vermelho é a cor do sangue, vermelho é a cor do fogo. Em hebraico as palavras sangue “dom” e vermelho “dm” têm a mesma origem. Para os esquimós vermelho significa sangue, traduzido directamente ao pé da letra da palavra. E como se acreditava antigamente que o sangue curava doenças e fortalecia as pessoas, a simbologia do sangue foi transferida para a cor. Assim na crença popular antiga as pessoas amarravam fitas vermelhas à cintura, nos braços ou nas pernas, para a cura rápida das enfermidades. As fitas vermelhas eram amarradas inclusive nos vinhedos para proteger contra as temidas pragas.

Não sei se já percebeu, mas o Pai Natal é vermelho. Talvez para simbolizar essa ténue fronteira entre o real extraordinário e o mundo das coisas invisíveis.

O coração é vermelho. O tomate é vermelho. O Ferrari é vermelho. O batom é vermelho. O morango é vermelho. O morango, a gelatina, o nariz do palhaço. Na vida, tudo o que é bom, divertido e saboroso é vermelho.

É no sinal vermelho que a gente consegue parar e descansar um pouco do ritmo acelerado da cidade.

Pôr-do-SolO céu é de outra cor - que eu não me consigo lembrar qual é - mas o momento mais bonito do dia é quando chega o pôr-do-sol e ele fica avermelhado.

Quando passa uma moça bonita e alguém faz um elogio, ela fica toda vermelha.

Quando o nosso clube faz um golo, pulamos e gritamos com as bochechas vermelhas de felicidade.

O camião de bombeiros sempre foi vermelho, como se já estivesse há anos preparado, à espera de transportar os heróis que nele trabalham.

A bandeira nacional tem o maior pedaço vermelho. Se hoje houvesse uma bandeira do mundo eu não tenho dúvidas, ela seria vermelha.

O sangue é vermelho. Há uma lenda que diz que o sangue nobre teria outra cor - que eu me esqueci qual é - mas isso não passa de delírio. A verdade é que pelas veias de todo o ser humano, inclusive reis, rainhas, príncipes e duquesas, corre sangue Vermelho.

Estou a viver uma fase marciana. A flutuar, com essa estranha sensação de que estou em Marte, onde a gravidade é menor e tudo em redor é vermelho.

É uma sensação maravilhosa.

Nota: A foto foi tirada pelo meu amigo Manuel António Afonso

Citrus Sénior

Rinchoa Adormecida

Caros amigos e leitores vão-me desculpar mas não consegui resistir à tentação de aqui colocar duas fotografias tiradas pelo meu amigo Manuel António Afonso,da varanda de sua casa. Na primeira poderão apreciar uma panorâmica de Rio de Mouro (novo), onde nos é dado observar a Igreja, vendo-se ao fundo a serra de sintra e o seu castelo; na segunda observamos a escola secundária Padre Alberto Neto.
Segundo ele a fotografia não passa de um Hobby, mas como poderão verificar as mesmas têm qualidade de profissional. Esperem por mais que não se irão arrepender.

Rio de Mouro - Igreja - Serra Sintra














Escola Secundária - Padre Alberto Neto














Citrus Sénior

O LUGAR ONDE HABITO

RIO DE MOURO
 map_178Rio de Mouro é uma freguesia portuguesa do concelho de Sintra, com 16,43 km² de área e 46 022 habitantes (2001). Densidade: 2 800,6 hab/km². Foi elevada a vila em 2 de Julho de 1993. Tem por orago Nossa Senhora de Belém.
Encontra-se a 6 KM da sede do concelho de Sintra e a 15 KM da cidade de Lisboa. Tem como freguesias limítrofes Belas, Algueirão Mem-Martins, Cacém e S. Pedro de Penaferrim. As localidades que fazem parte da freguesia de Rio de Mouro são: Rio de Mouro, Rinchoa, Serra das Minas, parte do lugar das Mercês, Paiões, Francos, parte dos Casais de Mem Martins, Covas, Alto Forte, Serradas, Albarraque, Asfamil/Serra das Ligeiras, Vale Mourão, Varge Mondar, Cabra Figa, Casal Marmelo e Bairro da Tabaqueira.
 
Património
Igreja de Nossa Senhora de Belém ou Igreja Matriz de Rio de Mouro
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Orago – Nossa Senhora de Belém

Armas – Escudo burelado ondeado de prata e azul e brocante uma banda de vermelho carregada de três crescentes de ouro no sentido da banda. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: " RIO DE MOURO ".
No ano de 1147, D. Afonso Henriques conquista Santarém e Lisboa aos muçulmanos, que entregam, sem luta, Almada, Palmela e Sintra. Segundo a lenda, é por esta altura que, o governador mouro do castelo de Sintra, de nome Albarráque, ao fugir dos cristãos, caiu morto no rio de Oeiras (também chamado ribeira da Lage), dando assim origem ao nome Rio de Mouro. Albarraque (Albarrak = "o brilhante" ou al-barraque, plural de al-barca = "solo duro") é também o nome de uma povoação da actual freguesia de Rio de Mouro.
Durante o século XV, a corte começa a frequentar mais assiduamente o Paço de Sintra sendo desta época alguns documentos, na forma de contratos de arrendamento de terrenos agrícolas, pertencentes a residentes em Rio de Mouro.
A povoação vai crescendo em volta da Igreja de Nossa Senhora de Belém, erigida no século XVI a mando do Cardeal D. Henrique, tio-avô do Rei D. Sebastião, para repouso dos frades do mosteiro belense e assim é criada a antiga freguesia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro.
Nas "Memórias Paroquiais" de 1758, o pároco local refere que a povoação é constituída por 591 habitantes.
No século XVIII, é instalada na povoação uma Fábrica de Tinturaria e Estamparia, considerada a primeira indústria fabril fundada na região de Sintra.
Segundo o Visconde de Juromenha, existiam em 1838, 44 fogos em Rio de Mouro, a povoação possuía "óptimas aguas férreas" e nela se produzia "fructa de espinho, de caroço, e vinho".
Em 1873, é inaugurada a primeira ligação ferroviária (Larmanjat) entre Lisboa e Sintra que, nos seus 26 km de extensão, servia várias estações, entre as quais Rio de Mouro. A linha férrea utilizava as estradas existentes necessitando apenas de um carril central e duas passadeiras de madeira. Em Outubro de 1874, anunciava-se a venda de bilhetes especiais de ida e volta, a preços reduzidos, para a feira das Mercês. Deixou de ser explorada em 1877 devido a problemas técnicos e financeiros.
No recenseamento oficial de 1890, tinha a freguesia 1.380 habitantes.
Na primeira metade do século XX, Rio de Mouro caracterizava-se por uma freguesia rural, conhecida pelas suas frutas, vinhos e boas águas onde os Lisboetas vinham descansar.
Será na segunda metade do século XX e, devido à grande migração de populações das províncias para a região de Lisboa na busca de emprego, que se dá a grande explosão demográfica com a instalação de várias indústrias, tais como a Tabaqueira ou a Portucel, para a qual também contribuiu a electrificação da Linha do Caminho de Ferro de Sintra na década de 50. O apeadeiro de Rio de Mouro já tinha sido elevado à categoria de estação em 1944. Em 1961, surge a iluminação com candeeiros de luz de mercúrio, nas principais ruas da parte nova da freguesia.
Em 1995, a povoação é elevada à categoria de vila. A freguesia tem actualmente mais de 46.000 habitantes nos seus 16,58 km2, concentrados principalmente na zona norte (Rio de Mouro Novo, Rinchoa e Fitares), em grandes aglomerados urbanos, que originaram o desaparecimento da mancha verde que outrora exista. A zona sul (Albarraque e Rio de Mouro Velho) ainda não foi totalmente invadida pelo betão e, embora aí estejam instaladas as principais indústrias (a fábrica setecentista foi demolida em 1981), ainda podemos observar o antigo núcleo habitacional e algumas quintas.
CapelaSantaMargaridaPara além da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Belém em Rio de Mouro Velho, outros monumentos merecem referência: a  Capela de Santa Margarida em Albarraque e o Cruzeiro do Alto Forte na Estrada Nacional 249, CruzeiroAltoForte que segundo a tradição foi mandado construir no século XIX pelos filhos de uma viúva que indo com a filha de Lisboa a Sintra morreu de repente. No cruzeiro está a seguinte inscrição: "Aqui chamou Deus d’esta vida / Orae pela sua alma / Em sua saudosa memoria / Erigiram seus filhos / Este cruzeiro".
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Na Rinchoa, fica localizada a Casa Museu Leal de Câmara, velho casal saloio onde o artista viveu entre 1930 a 1948. Nascido em 1876, em Pamgim (Nova Goa), Leal da Câmara atingiu notabilidade no meio intelectual português através do desenho caricatural que utilizava para criticar as mais destacadas figuras públicas e políticas da época. Ao instalar-se na Rinchoa dedicou-se essencialmente à reprodução artística das vivências rurais da região.

Na foto abaixo podemos observar uma panorâmica da relativbanner01_01amente recente e moderna estação da CP.

 Durante a primeira quinzena de Outubro, realiza-se a Feira das Mercês. Alguns julgam que a sua origem remonta aos tempos de ocupação árabe, sendo nessa altura uma feira de escravas. Em 1771 foi transferida para o concelho de Oeiras a mando do Marquês de Pombal, regressando anos mais tarde ao local original por ordem da Rainha D. Maria I. É a mais característica festa, feira e romaria da região saloia, onde as raparigas casadoiras de sentavam no "muro do derrete" esperando um namorado. Na Quinta das Mercês encontra-se a Capela de Nossa Senhora das Mercês.

Citrus Senior